Encontro nos passos o eco do caminho,
Nas paragens refúgio,
No abrigo o silêncio da espera,
O sonho real,
No bucólico jardim de Osíris
Um jasmim floresce sob a lua...
Minha necessidade em mostrar meus textos surge aos poucos, a vontade de interagir com as pessoas, que possam ler meus poemas, as prosas, minhas crônicas e também que comentem, emitam suas opiniões e isso o Blog proporciona. Busco em minha jornada viver em Harmonia e a Luz é o dom supremo nessa travessia. Convido você leitor a vir comigo neste caminho, entre sorrisos e lágrimas costuro minha jornada, rodeada de amor e esperança ... Vem comigo, vem!
CANSEI DO NATAL
Aff!
Não queria fazer essa crônica. Nem queria sentir esse enfado que sinto hoje.
Talvez alguns nem me entendam, outros até concordem, sei lá! A verdade é que cansei desse Natal que conhecemos as pessoas se sentirem na obrigação de gastarem demais em presentes e comidas, em fazerem da lembrança de Jesus e seu nascimento um acontecimento comercial. Cansei! Nem ele nasceu em dezembro e nem eu quero participar mais desse jogo.
Não cansei disso agora não, cansei faz tempo, na minha casa todo dia tem que ser Natal senão não tem graça.
É Natal na dádiva de cada dia, no sorriso do outro, na boa ação que se faz, na lembrança doce do passado e dos entes queridos.
É Natal na conquista diária pela sobrevivência, no pão de cada dia.
É Natal na esperança quando tudo dá errado.
É Natal quando você quer desistir e ainda assim tem forças.
É Natal no arroz e feijão da mesa. Na carta que chega ao email que recebe com noticias de amigos.
É Natal no meu coração o ano todo, por isso não faço mais árvores sintéticas dentro da minha sala, olho as árvores naturais lá fora. Os meus enfeites são vivos, são os pássaros que piam e colorem meu dia.
Meu cahorro correndo pela casa fazendo arte é o Papai Noel “made in china” que rodopiava no móvel, aff!
Chega dessa papagaiada.Não acho feio nada disso, acho lindo ir à casa dos amigos e ver todos esses enfeites, mas eles não me acrescentam mais nada... Mudei, envelheci, sei lá o que aconteceu comigo, se fiquei madura... Isso é ser madura?
Tornei-me chata, acho que sim! Não sei. Nem quero saber o motivo, apenas quero me respeitar. Meu Natal é Hoje. Meu Ano Novo é agora. Meus fogos brilham em mim na fé que possuo e me nutre.Minha meia noite é todo minuto, e minha cor da sorte é lilás.
Meu sol brilha a meia noite, eu sou a Sylmar.
A Syl Signoretti que surge do encontro de Sylvias e Marias, de farinhas e pereiras, tudo bem tropical!