segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Parte II - O Regresso - Paragens


Encontro nos passos o eco do caminho,

Nas paragens refúgio,
No abrigo o silêncio da espera,
O sonho real,
No bucólico jardim de Osíris
Um jasmim floresce sob a lua...

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PUBLICAÇÕES

Veja mais dos meus trabalhos nos seguintes sites:

www.recantodasletras.com.br/autores/syl

DIA 30 de dezembro leia TRAPÉZIO no site:

http://3ammagazine.com/brasil

POESIA


TEMPO DE AMAR!


Amores não morrem
Amores transcendem
São luzes na ribalta
Flores na janela da alma
Ilusões de adolescente
Ciúme do olhar lângüido
Amores não morrem
Amores são gotas de otimismo
São sorrisos fáceis
Cheiro de mato molhado
Chuva na vidraça
Neve em clima tropical.
Amores não morrem
Amores são beijos doces
Namoro escandaloso na esquina
Pão torradinho com café
Abraço do cão amigo
Beijo de esquimó.
Amores se perpetuam
Amores são ondas de energia
Refletem na alma da menina,
Faz o coração do menino acelerar,
Ficam guardados na memória
Carimbados no coração...
É tempo de amar!


Syl Signoretti

POESIA


O BEIJO


Pelos ares foram os beijos,

Encantados e emoldurados,

Molhados e solitários

Beijos caros,

Muitos roubados,

Um calor indecifrável,

Foram beijos relicários

Beijos no rosto estalado,

Na testa, entre os olhos...Na face!

Beijos na boca,

De língua, salivado!

Tantos beijos trocados,

Hoje os beijos voaram

Na tarde, na noite

Dentro de mim ainda:- Seus beijos eu guardo,

Meu cofre,

Um quadro pintado

Uma rosa,

Memória de um beijo

O seu beijo, guardado!


Syl Signoretti

Crônica

CANSEI DO NATAL

Aff!

Não queria fazer essa crônica. Nem queria sentir esse enfado que sinto hoje.

Talvez alguns nem me entendam, outros até concordem, sei lá! A verdade é que cansei desse Natal que conhecemos as pessoas se sentirem na obrigação de gastarem demais em presentes e comidas, em fazerem da lembrança de Jesus e seu nascimento um acontecimento comercial. Cansei! Nem ele nasceu em dezembro e nem eu quero participar mais desse jogo.

Não cansei disso agora não, cansei faz tempo, na minha casa todo dia tem que ser Natal senão não tem graça.

É Natal na dádiva de cada dia, no sorriso do outro, na boa ação que se faz, na lembrança doce do passado e dos entes queridos.

É Natal na conquista diária pela sobrevivência, no pão de cada dia.

É Natal na esperança quando tudo dá errado.

É Natal quando você quer desistir e ainda assim tem forças.

É Natal no arroz e feijão da mesa. Na carta que chega ao email que recebe com noticias de amigos.

É Natal no meu coração o ano todo, por isso não faço mais árvores sintéticas dentro da minha sala, olho as árvores naturais lá fora. Os meus enfeites são vivos, são os pássaros que piam e colorem meu dia.

Meu cahorro correndo pela casa fazendo arte é o Papai Noel “made in china” que rodopiava no móvel, aff!

Chega dessa papagaiada.Não acho feio nada disso, acho lindo ir à casa dos amigos e ver todos esses enfeites, mas eles não me acrescentam mais nada... Mudei, envelheci, sei lá o que aconteceu comigo, se fiquei madura... Isso é ser madura?

Tornei-me chata, acho que sim! Não sei. Nem quero saber o motivo, apenas quero me respeitar. Meu Natal é Hoje. Meu Ano Novo é agora. Meus fogos brilham em mim na fé que possuo e me nutre.Minha meia noite é todo minuto, e minha cor da sorte é lilás.

Meu sol brilha a meia noite, eu sou a Sylmar.

A Syl Signoretti que surge do encontro de Sylvias e Marias, de farinhas e pereiras, tudo bem tropical!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

CARTA


Morada do sol, 17 de abril de 2008

Já é boa a tarde e chego te saudando com o sorriso nos lábios que só quem sabe amar pode oferecer.
Se sua noite foi em claro espero que os olhos não tragam a marca das dores que ajudou a curar, dos choros sofridos que embalou os minutos de um tempo longo demais.
Acordo de um dia difícil onde o ciúme tomou conta de um pedacinho do meu coração cansado e um tanto melancólico, mas a razão toma conta do todo maior e volto a discernir, volto a vida de sempre, pois é na rotina que me acho para me perder nos poemas de amor, nas músicas que embala as tardes e claro nos conflitos alheios que tão parecidos com os meus me permitem mergulhar no infinito do meu ser.
Adoro saber que você existe e que tem desejo de comer o que eu como, tem vontade de mergulhar na cachoeira que eu mergulho, eu tenho vontade de seguir seu rastro nos textos que me envia.
Leio com uma pressa absurda como se lendo o mesmo livro, o mesmo pensamento eu possa ter, visito sua mente, sorrio o seu sorriso, viajo nas suas praias. E como o sal do mar que te protege, eu sou a sereia do meu mar de montanhas, onde nas campinas e vales posso subir correndo e chegar ao cume, ver o rio caudaloso lá embaixo a carregar pequenos peixes. Enquanto o cardume navega eu bóio em nuvens que só existem no meu sonhar e vôo com a asa de Deus que me faz acreditar que em sua paisagem hoje eu vou habitar.
Hoje é quinta-feira, olho para o lado e vejo um vulto de azul, anjo da vida a proteger os anjinhos do mundo.
Não chove aqui, chove aí?
Caminho na sua pegada, nem sombra, nem figura, apenas amigos na mesma estrada.
Já é Boa tarde, me despeço deixando beijos ternos em sua face morna.

Beijo carinhoso,

Syl Signoretti



Publicado no Recanto das Letras em 17/04/2008
Código do texto: T949811

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quarta-feira, 12 de março de 2008

ENSAIO

Mero Ensaio

Momento moderno quando o Homem acorda Heterossexual dorme Homossexual e vive Bissexual.

Passeio pelos primórdios da humanidade, entre poetas gregos e a devastada Roma, minha mente navega nos mares revoltos do sul, e saboreio os ventos do norte que norteiam meus pensamentos.
Caio novamente no meu país, e saboreio os conflitos do agora.


O Brasil vive um momento único, uma reserva financeira maior que a dívida internacional, uma colheita de grãos recorde, a industrialização crescente e boas ofertas de emprego.
Um governo que esconde “bufunfa” na cueca, políticos corruptos e corruptores.


Enfim, psiquiatra dorme homossexual e hoje acorda heterossexual.

Nas estórias bíblicas Adão não teve a chance de mudar de sexualidade, só colocaram a Eva pra ele saborear, ela então nem pode chamar Débora nenhuma de gostosinha, nem elogiar o corpo de outra mulher com desejo... Ainda bem que são estórias.

BBB, o Big Brother Brasil é real, pessoas que aceitam conviver em busca do tesouro perdido deixado nos cofres Globais. Assistir um psiquiatra desequilibrado que agride seres humanos e acha que está dizendo as verdades do outro é um pouco demais.
Chego a pensar que é pior isso do que a grana na cueca, o emprego milionário do filho do Lula, e os produtos da China que invadem o mundo.
Algumas pessoas se horrorizam com tal programa e nem admitem assisti-lo, eu não me horrorizo com quase nada, talvez por trabalhar ouvindo e conhecendo seres humanos aprendo a não me barbarizar com o que ele é capaz. Mas me entristece assistir ainda hoje um ser humano achando que pode passar por cima de sentimentos alheios em nome de um título qualquer de doutor.


Muitas pessoas nem vão entender esse texto por não assistirem BBB, mas o recado é curto e simples, acha possível alguém trocar de sexualidade como troca de roupa?
Pois é, fica a questão.


No país do jeitinho o mineiro dirá: "É BOM TAMÉM" !
Que os Conselhos Regionais e Federais de Medicina e Psicologia analisem com carinho a forma de dar títulos aos “Doutores”.