quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

PUBLICAÇÕES

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DIA 30 de dezembro leia TRAPÉZIO no site:

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POESIA


TEMPO DE AMAR!


Amores não morrem
Amores transcendem
São luzes na ribalta
Flores na janela da alma
Ilusões de adolescente
Ciúme do olhar lângüido
Amores não morrem
Amores são gotas de otimismo
São sorrisos fáceis
Cheiro de mato molhado
Chuva na vidraça
Neve em clima tropical.
Amores não morrem
Amores são beijos doces
Namoro escandaloso na esquina
Pão torradinho com café
Abraço do cão amigo
Beijo de esquimó.
Amores se perpetuam
Amores são ondas de energia
Refletem na alma da menina,
Faz o coração do menino acelerar,
Ficam guardados na memória
Carimbados no coração...
É tempo de amar!


Syl Signoretti

POESIA


O BEIJO


Pelos ares foram os beijos,

Encantados e emoldurados,

Molhados e solitários

Beijos caros,

Muitos roubados,

Um calor indecifrável,

Foram beijos relicários

Beijos no rosto estalado,

Na testa, entre os olhos...Na face!

Beijos na boca,

De língua, salivado!

Tantos beijos trocados,

Hoje os beijos voaram

Na tarde, na noite

Dentro de mim ainda:- Seus beijos eu guardo,

Meu cofre,

Um quadro pintado

Uma rosa,

Memória de um beijo

O seu beijo, guardado!


Syl Signoretti

Crônica

CANSEI DO NATAL

Aff!

Não queria fazer essa crônica. Nem queria sentir esse enfado que sinto hoje.

Talvez alguns nem me entendam, outros até concordem, sei lá! A verdade é que cansei desse Natal que conhecemos as pessoas se sentirem na obrigação de gastarem demais em presentes e comidas, em fazerem da lembrança de Jesus e seu nascimento um acontecimento comercial. Cansei! Nem ele nasceu em dezembro e nem eu quero participar mais desse jogo.

Não cansei disso agora não, cansei faz tempo, na minha casa todo dia tem que ser Natal senão não tem graça.

É Natal na dádiva de cada dia, no sorriso do outro, na boa ação que se faz, na lembrança doce do passado e dos entes queridos.

É Natal na conquista diária pela sobrevivência, no pão de cada dia.

É Natal na esperança quando tudo dá errado.

É Natal quando você quer desistir e ainda assim tem forças.

É Natal no arroz e feijão da mesa. Na carta que chega ao email que recebe com noticias de amigos.

É Natal no meu coração o ano todo, por isso não faço mais árvores sintéticas dentro da minha sala, olho as árvores naturais lá fora. Os meus enfeites são vivos, são os pássaros que piam e colorem meu dia.

Meu cahorro correndo pela casa fazendo arte é o Papai Noel “made in china” que rodopiava no móvel, aff!

Chega dessa papagaiada.Não acho feio nada disso, acho lindo ir à casa dos amigos e ver todos esses enfeites, mas eles não me acrescentam mais nada... Mudei, envelheci, sei lá o que aconteceu comigo, se fiquei madura... Isso é ser madura?

Tornei-me chata, acho que sim! Não sei. Nem quero saber o motivo, apenas quero me respeitar. Meu Natal é Hoje. Meu Ano Novo é agora. Meus fogos brilham em mim na fé que possuo e me nutre.Minha meia noite é todo minuto, e minha cor da sorte é lilás.

Meu sol brilha a meia noite, eu sou a Sylmar.

A Syl Signoretti que surge do encontro de Sylvias e Marias, de farinhas e pereiras, tudo bem tropical!